A re.green concluiu uma operação histórica ao receber R$ 80 milhões do Fundo Clima do BNDES, em estrutura viabilizada com carta-fiança e assessoria ESG do Bradesco. É a primeira vez que uma operação financeira de restauração no Brasil recebe rotulagem de biodiversidade, reconhecida pela S&P Global Ratings com avaliação “Verde Escuro” — a mais alta da metodologia internacional Shades of Green.

Os recursos serão aplicados em atividades de restauração ecológica em áreas prioritárias da Mata Atlântica e da Amazônia, totalizando mais de 16 mil hectares. A avaliação da S&P confirma o alinhamento do projeto aos principais referenciais globais de finanças sustentáveis e ao Guia de Finanças para a Biodiversidade da IFC.

“Estamos diante de um marco duplo: o uso de garantias privadas para destravar capital público e o reconhecimento técnico da restauração florestal como infraestrutura essencial para o clima, a biodiversidade e o desenvolvimento territorial” – Thiago Picolo, CEO da re.green.

A operação fortalece a estratégia do BNDES de ampliar investimentos em projetos com benefícios ambientais mensuráveis e impacto socioeconômico. Parte dos recursos será destinada ao acordo entre a re.green e a Microsoft, que tem como objetivo gerar créditos de carbono de alta integridade a partir da restauração de florestas nativas.Com mais de 26 mil hectares já restaurados e 4,5 milhões de mudas plantadas, a re.green consolida sua liderança no movimento de transformar a natureza em infraestrutura estratégica para o Brasil e para o mundo.